Dica de livro
Um dos mais famosos e respeitados matemáticos da atualidade, Ian Stewart explora as conexões vitais entre a matemática e o progresso da humanidade e demonstra como as equações são parte integrante da nossa vida desde a Antiguidade, abrindo novas perspectivas de desenvolvimento - seja com a comunicação global, GPS, lasers, naves espaciais ou a energia atômica. "17 equações que mudaram o mundo" é um relato apaixonado e único da história do homem, contado através de dezessete formulações matemáticas cruciais, do teorema de Pitágoras à teoria do caos.
Ian, é professor de matemática na Universidade de Warwick, Inglaterra, e um conhecido escritor de ciência popular e ficção científica.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2019
terça-feira, 29 de janeiro de 2019
De aproximadamente meio milhão de tabelas de argila babilônicas escavadas desde o início do Século XIX, milhares são de natureza matemática. Provavelmente o mais famoso destes exemplos de matemática babilônica seja a tabela Plimpton 322, referindo-se ao fato de ter o número 322 na coleção G.A. Plimpton da Columbia University. Esta tabela, que acredita-se ter sido escrita no Século XVIII a.C., possui uma tabela de 4 colunas e 15 linhas de números em escrita cuneiforme do período. Pesquisadores de Sydney, em 2017, concluiram que as quatro colunas e as 15 fileiras de cuneiformes representam a tabela de trabalho trigonométrico mais antiga e mais precisa do mundo, uma ferramenta de trabalho que poderia ter sido usada na topografia e no cálculo de templos, palácios e pirâmides.
Embora a tabela tenha sido formalmente interpretada pelos principais matemáticos como uma lista de ternas pitagóricas, ainda existe uma perspectiva publicada pela Mathematical Association of America que diz que esta interpretação não é aceitável.
Plimpton 322 é uma tabela de argila parcialmente quebrada medindo cerca de 13 centímetros de largura, 9 centímetros de altura, e 2 centímetros de espessura.
O editor de nova-iorquino George A. Plimpton comprou a tableta a partir de um vendedor de arqueologia, Edgar J. Banks, provavelmente em 1922, e a doou com o resto de sua coleção para Columbia University, no meio da década de 1930. De acordo com os Banks, as tabletas vieram de Senkereh, um local ao sul do Iraque correspondente à antiga cidade de Larsa.
O conteúdo principal do Plimpton 322 é uma tabela de números, com quatro colunas e quinze linhas, em notação sexagesimal babilônica. A quarta coluna é apenas uma linha de números em ordem de 1 a 15. A segunda e terceira colunas são totalmente visíveis na tableta. No entanto, a ponta da primeira coluna foi quebrada, e há duas consistente extrapolações para o que poderia ser a falta dígitos, estas interpretações diferem apenas em saber se cada série começa ou não com um dígito adicional igual a 1.
https://m.oglobo.globo.com/sociedade/historia/pesquisadores-solucionam-misterio-de-antiga-tabua-matematica-babilonica-21743526
Embora a tabela tenha sido formalmente interpretada pelos principais matemáticos como uma lista de ternas pitagóricas, ainda existe uma perspectiva publicada pela Mathematical Association of America que diz que esta interpretação não é aceitável.
Plimpton 322 é uma tabela de argila parcialmente quebrada medindo cerca de 13 centímetros de largura, 9 centímetros de altura, e 2 centímetros de espessura.
O editor de nova-iorquino George A. Plimpton comprou a tableta a partir de um vendedor de arqueologia, Edgar J. Banks, provavelmente em 1922, e a doou com o resto de sua coleção para Columbia University, no meio da década de 1930. De acordo com os Banks, as tabletas vieram de Senkereh, um local ao sul do Iraque correspondente à antiga cidade de Larsa.
O conteúdo principal do Plimpton 322 é uma tabela de números, com quatro colunas e quinze linhas, em notação sexagesimal babilônica. A quarta coluna é apenas uma linha de números em ordem de 1 a 15. A segunda e terceira colunas são totalmente visíveis na tableta. No entanto, a ponta da primeira coluna foi quebrada, e há duas consistente extrapolações para o que poderia ser a falta dígitos, estas interpretações diferem apenas em saber se cada série começa ou não com um dígito adicional igual a 1.
https://m.oglobo.globo.com/sociedade/historia/pesquisadores-solucionam-misterio-de-antiga-tabua-matematica-babilonica-21743526
segunda-feira, 28 de janeiro de 2019
Platão foi um filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga, autor de diversos diálogos filosóficos e fundador da Academia em Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental. Juntamente com seu mentor, Sócrates, e seu pupilo, Aristóteles, Platão ajudou a construir os alicerces da filosofia natural, da ciência e da filosofia ocidental. Acredita-se que seu nome verdadeiro tenha sido Arístocles.
Platão era um racionalista, realista, idealista e dualista e a ele tem sido associadas muitas das ideias que inspiraram essas filosofias mais tarde.
Filho de uma família de aristocratas, começou seus trabalhos filosóficos após estabelecer contato com outro importante pensador grego: Sócrates. Platão torna-se seguidor e discípulo de Sócrates. Em 387 a.C., fundou a Academia, uma escola de filosofia com o propósito de recuperar e desenvolver as ideias e pensamentos socráticos. Convidado pelo rei Dionísio, passa um bom tempo em Siracusa, ensinando filosofia na corte.
Platão era um entusiasta da Matemática. Os grandes matemáticos do seu tempo, ou foram seus alunos, ou seus amigos. Nesse sentido, não se poderá deixar de referir que, à entrada da Academia, segundo fontes posteriores, se lia a máxima: “Que não entre quem não saiba geometria”.
Para Platão a Matemática é, antes de mais, a chave da compreensão do universo. Indagado certa vez sobre a atividade do demiurgo, respondeu: “Ele geometriza eternamente”.
Além disso, a Matemática é o modelo de todo o processo de compreensão. Se a missão da filosofia é descobrir a verdade para além da opinião e da aparência, das mudanças e ilusões do mundo temporal, a Matemática é um exemplo notável de conhecimento de verdades eternas e necessárias independente da experiência dos sentidos. Como Platão defende na República, o filósofo deve saber matemática porque “ela tem um efeito muito grande na elevação da mente compelindo-a a raciocinar sobre entidades abstratas”.
Platão voltou a ensinar e escrever na Academia permanecendo como um autor ativo até a sua morte, em 348/347 a.C., aos oitenta anos de idade, conta-se que fora sepultado no terreno da Academia.
Platão era um racionalista, realista, idealista e dualista e a ele tem sido associadas muitas das ideias que inspiraram essas filosofias mais tarde.
Filho de uma família de aristocratas, começou seus trabalhos filosóficos após estabelecer contato com outro importante pensador grego: Sócrates. Platão torna-se seguidor e discípulo de Sócrates. Em 387 a.C., fundou a Academia, uma escola de filosofia com o propósito de recuperar e desenvolver as ideias e pensamentos socráticos. Convidado pelo rei Dionísio, passa um bom tempo em Siracusa, ensinando filosofia na corte.
Platão era um entusiasta da Matemática. Os grandes matemáticos do seu tempo, ou foram seus alunos, ou seus amigos. Nesse sentido, não se poderá deixar de referir que, à entrada da Academia, segundo fontes posteriores, se lia a máxima: “Que não entre quem não saiba geometria”.
Para Platão a Matemática é, antes de mais, a chave da compreensão do universo. Indagado certa vez sobre a atividade do demiurgo, respondeu: “Ele geometriza eternamente”.
Além disso, a Matemática é o modelo de todo o processo de compreensão. Se a missão da filosofia é descobrir a verdade para além da opinião e da aparência, das mudanças e ilusões do mundo temporal, a Matemática é um exemplo notável de conhecimento de verdades eternas e necessárias independente da experiência dos sentidos. Como Platão defende na República, o filósofo deve saber matemática porque “ela tem um efeito muito grande na elevação da mente compelindo-a a raciocinar sobre entidades abstratas”.
Platão voltou a ensinar e escrever na Academia permanecendo como um autor ativo até a sua morte, em 348/347 a.C., aos oitenta anos de idade, conta-se que fora sepultado no terreno da Academia.
domingo, 27 de janeiro de 2019
Também conhecido como Leonardo de Pisa ou Leonardo Fibonacci, foi o primeiro grande matemático da Europa Cristã medieval. Ele representou um papel importante revivendo matemáticas antigas e fazendo contribuições significantes.
É considerado por alguns como o mais talentoso matemático ocidental da Idade Média. Ficou conhecido pela descoberta da sequência de Fibonacci e pelo seu papel na introdução dos algarismos arábicos na Europa.
Filho de um próspero encarregado de negócios das cidades de Veneza, Pisa e Gênova, nasceu em Pisa em 1175 e passou parte da juventude no norte da Africa, onde travou contato com a cultura árabe. Em seguida viajou pelo mediterrâneo, visitando o Egito, a Síria, a Grécia, A Sícília e Cosntantinopla, o que lhe permitiu estudar vários sistemas aritméticos então existentes.
Sob a proteção do imperador Frederico II, e por ter resolvido problemas matemáticos da corte, Fibonacci aprofundou seus estudos sobre matemática, avaliando que os algarismos arábicos seriam mais eficientes que os números romanos para cálculos aritméticos. Isso fez com que o matemático pudesse viver apenas dos estudos e pesquisas.
Aos 32 anos, Fibonacci publicou o livro "Liber Abaci" (Livro do Ábaco ou Livro de Cálculo), responsável pela disseminação dos números hindu-arábicos na Europa. Outros livros importantes do matemático: "Practica Geometriae" (1220), "Di minor guisa", sobre aritmética comercial e "Commentário ao Livro X de 'Os Elementos', de Euclides.
Não se tem informações comprovadas da vida de Fibonacci depois de 1228. Como prestou grandes serviços a cidade de Pisa, o matemático possui uma estátua em sua homenagem, localizada na galeria ocidental do Camposanto.
É considerado por alguns como o mais talentoso matemático ocidental da Idade Média. Ficou conhecido pela descoberta da sequência de Fibonacci e pelo seu papel na introdução dos algarismos arábicos na Europa.
Filho de um próspero encarregado de negócios das cidades de Veneza, Pisa e Gênova, nasceu em Pisa em 1175 e passou parte da juventude no norte da Africa, onde travou contato com a cultura árabe. Em seguida viajou pelo mediterrâneo, visitando o Egito, a Síria, a Grécia, A Sícília e Cosntantinopla, o que lhe permitiu estudar vários sistemas aritméticos então existentes.
Sob a proteção do imperador Frederico II, e por ter resolvido problemas matemáticos da corte, Fibonacci aprofundou seus estudos sobre matemática, avaliando que os algarismos arábicos seriam mais eficientes que os números romanos para cálculos aritméticos. Isso fez com que o matemático pudesse viver apenas dos estudos e pesquisas.
Aos 32 anos, Fibonacci publicou o livro "Liber Abaci" (Livro do Ábaco ou Livro de Cálculo), responsável pela disseminação dos números hindu-arábicos na Europa. Outros livros importantes do matemático: "Practica Geometriae" (1220), "Di minor guisa", sobre aritmética comercial e "Commentário ao Livro X de 'Os Elementos', de Euclides.
Não se tem informações comprovadas da vida de Fibonacci depois de 1228. Como prestou grandes serviços a cidade de Pisa, o matemático possui uma estátua em sua homenagem, localizada na galeria ocidental do Camposanto.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2019
Artur Avila Cordeiro de Melo é um matemático brasileiro, naturalizado francês. É conhecido por ter sido o primeiro latino-americano e a receber a Medalha Fields, prêmio oferecido apenas a matemáticos e considerado equivalente ao Prêmio Nobel (já que o Prêmio Nobel não premia cientistas na área da matemática). Além da Medalha Fields, ele recebeu diversas outras honrarias, como a Legião de Honra da França, ao lado da enfermeira francesa do Médicos Sem Fronteiras que sobreviveu ao ebola, o escritor Patrick Modiano e o economista Thomas Piketty. Vive, atualmente, entre o Rio de Janeiro e a França e possui contribuições em diversas áreas, sendo sua principal área de atuação sistemas dinâmicos.
Estudou no Colégio de São Bento e no Colégio Santo Agostinho no Rio de Janeiro. Avila graduou-se na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e cursou o mestrado e o doutorado em matemática concomitantemente, no Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA). Aos 19 anos começou sua tese de doutorado baseada na teoria de sistemas dinâmicos. Finalizada em 2001, quando viajou à França para fazer pós-doutorado. Trabalha nas áreas de dinâmica unidimensional e holomorfa. Desde 2003 trabalha no Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS), na França.
Considerado um prodígio desde a adolescência, em 2005, aos 26 anos, Artur tornou-se conhecido entre os matemáticos por conseguir provar a "Conjectura dos dez martínis", problema proposto em 1980 pelo norte-americano Barry Simon. Simon prometeu pagar dez doses de martini a quem explicasse sua teoria sobre o comportamento dos "Operadores de Schrödinger", ferramentas matemáticas ligadas à física quântica. Artur solucionou o problema junto com a matemática Svetlana Jitomirskaya e ganhou de presente algumas rodadas de martini.
Editar
Avila foi agraciado com o Prêmio Salem em 2006, o Prêmio EMS em 2008 e o Prix Jacques Herbrand de 2009. Foi convidado para apresentar uma conferência plenária no Congresso Internacional de Matemáticos de 2010. No dia 1° de janeiro de 2015 foi nomeado cavaleiro da Legião de Honra da França, que lhe foi concedida como título excepcional já que Avila não tem os 20 anos mínimos de carreira exigidos para receber a honraria.
Estudou no Colégio de São Bento e no Colégio Santo Agostinho no Rio de Janeiro. Avila graduou-se na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e cursou o mestrado e o doutorado em matemática concomitantemente, no Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA). Aos 19 anos começou sua tese de doutorado baseada na teoria de sistemas dinâmicos. Finalizada em 2001, quando viajou à França para fazer pós-doutorado. Trabalha nas áreas de dinâmica unidimensional e holomorfa. Desde 2003 trabalha no Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS), na França.
Considerado um prodígio desde a adolescência, em 2005, aos 26 anos, Artur tornou-se conhecido entre os matemáticos por conseguir provar a "Conjectura dos dez martínis", problema proposto em 1980 pelo norte-americano Barry Simon. Simon prometeu pagar dez doses de martini a quem explicasse sua teoria sobre o comportamento dos "Operadores de Schrödinger", ferramentas matemáticas ligadas à física quântica. Artur solucionou o problema junto com a matemática Svetlana Jitomirskaya e ganhou de presente algumas rodadas de martini.
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Avila foi agraciado com o Prêmio Salem em 2006, o Prêmio EMS em 2008 e o Prix Jacques Herbrand de 2009. Foi convidado para apresentar uma conferência plenária no Congresso Internacional de Matemáticos de 2010. No dia 1° de janeiro de 2015 foi nomeado cavaleiro da Legião de Honra da França, que lhe foi concedida como título excepcional já que Avila não tem os 20 anos mínimos de carreira exigidos para receber a honraria.
Medalha Fields, oficialmente conhecida como Medalha Internacional de Descobrimentos Proeminentes em Matemática, é um prêmio concedido a dois, três ou quatro matemáticos com não mais de 40 anos de idade durante cada Congresso Internacional da União Internacional de Matemática (IMU), que acontece a cada quatro anos. O prêmio é muitas vezes visto como a maior honraria que um matemático pode receber. A Medalha Fields e o Prêmio Abel têm sido muitas vezes descritos como o "Prêmio Nobel dos matemáticos" (mas são diferentes quanto à restrição de idade, pois a Medalha Fields é um prêmio concedido somente a jovens matemáticos de até 40 anos de idade, enquanto o Prêmio Abel leva em conta o conjunto da obra do matemático.
O prêmio também oferece uma quantia em dinheiro, que desde 2006 tem sido de 15 mil dólares canadenses. O nome coloquial da medalha é em homenagem ao matemático canadense John Charles Fields, que foi uma pessoa importante no estabelecimento do prêmio, projetando a própria medalha e financiando o componente monetário da honraria.
A medalha foi entregue pela primeira vez em 1936, para o matemático finlandês Lars Ahlfors e o matemático norte-americano Jesse Douglas, e tem sido entregue a cada quatro anos desde 1950. Sua finalidade é dar reconhecimento e apoio a jovens pesquisadores matemáticos que fizeram grandes contribuições para este campo da ciência.
Em 2014, Maryam Mirzakhani se tornou a primeira mulher, assim como a primeira iraniana a receber o prêmio, enquanto Artur Ávila tornou-se o primeiro matemático da América Latina a ser condecorado com a Medalha Fields.
O prêmio também oferece uma quantia em dinheiro, que desde 2006 tem sido de 15 mil dólares canadenses. O nome coloquial da medalha é em homenagem ao matemático canadense John Charles Fields, que foi uma pessoa importante no estabelecimento do prêmio, projetando a própria medalha e financiando o componente monetário da honraria.
A medalha foi entregue pela primeira vez em 1936, para o matemático finlandês Lars Ahlfors e o matemático norte-americano Jesse Douglas, e tem sido entregue a cada quatro anos desde 1950. Sua finalidade é dar reconhecimento e apoio a jovens pesquisadores matemáticos que fizeram grandes contribuições para este campo da ciência.
Em 2014, Maryam Mirzakhani se tornou a primeira mulher, assim como a primeira iraniana a receber o prêmio, enquanto Artur Ávila tornou-se o primeiro matemático da América Latina a ser condecorado com a Medalha Fields.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2019
Nossa dica de filme
Estrelas Além do Tempo é um filme de drama biográfico americano de 2016 que conta a história de três matemáticas da NASA: Katherine Johnson, Dorothy Vaughn e Mary Jackson. Dirigido e escrito por Theodore Melfi, baseado no livro homônimo de Margot Lee Shetterly. Estrelado por Taraji P. Henson, Octavia Spencer, Janelle Monáe, Kevin Costner, Kirsten Dunst e Jim Parsons, estreou em seu país de origem em 25 de dezembro de 2016.
Em plena Guerra Fria, Estados Unidos e União Soviética disputam a supremacia na corrida espacial ao mesmo tempo em que a sociedade norte-americana lida com uma profunda cisão racial, entre brancos e negros. Tal situação é refletida também na NASA, onde um grupo de matemáticas negras é obrigado a trabalhar a parte. É lá que estão Katherine JJohnson, Dorothy Vaughn e Mary Jackson, grandes amigas que, além de provar sua competência dia após dia, precisam lidar com o preconceito arraigado para que consigam ascender na hierarquia da NASA.
Estrelas Além do Tempo é um filme de drama biográfico americano de 2016 que conta a história de três matemáticas da NASA: Katherine Johnson, Dorothy Vaughn e Mary Jackson. Dirigido e escrito por Theodore Melfi, baseado no livro homônimo de Margot Lee Shetterly. Estrelado por Taraji P. Henson, Octavia Spencer, Janelle Monáe, Kevin Costner, Kirsten Dunst e Jim Parsons, estreou em seu país de origem em 25 de dezembro de 2016.
Em plena Guerra Fria, Estados Unidos e União Soviética disputam a supremacia na corrida espacial ao mesmo tempo em que a sociedade norte-americana lida com uma profunda cisão racial, entre brancos e negros. Tal situação é refletida também na NASA, onde um grupo de matemáticas negras é obrigado a trabalhar a parte. É lá que estão Katherine JJohnson, Dorothy Vaughn e Mary Jackson, grandes amigas que, além de provar sua competência dia após dia, precisam lidar com o preconceito arraigado para que consigam ascender na hierarquia da NASA.
Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) é um dos institutos de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) do Brasil, localizado no Horto do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro.
O instituto, fundado pelos matemáticos Leopoldo Nachbin, Maurício Peixoto e Lélio Gama, tem como objetivo pesquisa em matemática e a formação acadêmica, para mestrado e doutorado.
Criado pela Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) um anos após a sua própria criação, sendo a primeira unidade de pesquisa. Inicialmente, ocupou uma sala do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), na Praia Vermelha, sendo o seu primeiro diretor Lélio Gama.
Em 1957, mudou a sua sede para a rua São Clemente, em Botafogo e os pesquisadores Elon Lages Lima e Paulo Ribenboim integraram-se ao grupo de pesquisadores.
Em 1962, passou a conceder títulos de mestre e doutor mediante convênio com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Em 1966, Lindolpho de Carvalho Dias assumiu a direção, substituindo Lélio Gama e, a partir de 1967, o instituto passou a contar com apoio financeiro do então Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE, atualmente BNDES). No ano seguinte, além do apoio do BNDES e do CNPq, passou a contar com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e ampliou seu quadro significativamente.
Assim, estabeleceu programas regulares de mestrado e doutorado, a partir de 1970. E, no ano seguinte, foi a primeira instituição em matemática a ter mandato do Conselho Federal de Educação (hoje Conselho Nacional de Educação) para outorgar os graus de mestre e doutor.
Em 1979, foi iniciada a construção da sede própria, na estrada Dona Castorina, no Jardim Botânico, inaugurada em 1981 com um "Simpósio Internacional de Sistemas Dinâmicos".
Em 2000, foi transformada em organização social, tornando-se instituição privada contratada pelo governo federal.
É sede permanente da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), criada em 1969. Entre 1990 a 1998, foi sede da União Internacional de Matemática (IMU), fato até então inédito fora dos países da Europa Ocidental e América do Norte.
Em 2014, um terreno de 250 mil metros quadrados, adjacente ao que o IMPA ocupa, foi doado para a expansão de suas instalações físicas. O projeto da nova edificação já está pronto. Ela abrigará residência para estudantes e visitantes, bem como ambientes acadêmicos.
Luiz Inácio Lula da Silva foi o primeiro e único presidente do Brasil a visitar o IMPA. A visita aconteceu em 15 de abril de 2009.
Vida de matemático não é apenas enfurnada numa sala fazendo pesquisa. Alguns membros do IMPA apostam numa rotina saudável e vão ao instituto de bicicleta, como o diretor-adjunto Claudio Landim e os pesquisadores Alexei Mailybaev e José Espinar, por exemplo.
O instituto, fundado pelos matemáticos Leopoldo Nachbin, Maurício Peixoto e Lélio Gama, tem como objetivo pesquisa em matemática e a formação acadêmica, para mestrado e doutorado.
Criado pela Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) um anos após a sua própria criação, sendo a primeira unidade de pesquisa. Inicialmente, ocupou uma sala do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), na Praia Vermelha, sendo o seu primeiro diretor Lélio Gama.
Em 1957, mudou a sua sede para a rua São Clemente, em Botafogo e os pesquisadores Elon Lages Lima e Paulo Ribenboim integraram-se ao grupo de pesquisadores.
Em 1962, passou a conceder títulos de mestre e doutor mediante convênio com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Em 1966, Lindolpho de Carvalho Dias assumiu a direção, substituindo Lélio Gama e, a partir de 1967, o instituto passou a contar com apoio financeiro do então Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE, atualmente BNDES). No ano seguinte, além do apoio do BNDES e do CNPq, passou a contar com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e ampliou seu quadro significativamente.
Assim, estabeleceu programas regulares de mestrado e doutorado, a partir de 1970. E, no ano seguinte, foi a primeira instituição em matemática a ter mandato do Conselho Federal de Educação (hoje Conselho Nacional de Educação) para outorgar os graus de mestre e doutor.
Em 1979, foi iniciada a construção da sede própria, na estrada Dona Castorina, no Jardim Botânico, inaugurada em 1981 com um "Simpósio Internacional de Sistemas Dinâmicos".
Em 2000, foi transformada em organização social, tornando-se instituição privada contratada pelo governo federal.
É sede permanente da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), criada em 1969. Entre 1990 a 1998, foi sede da União Internacional de Matemática (IMU), fato até então inédito fora dos países da Europa Ocidental e América do Norte.
Em 2014, um terreno de 250 mil metros quadrados, adjacente ao que o IMPA ocupa, foi doado para a expansão de suas instalações físicas. O projeto da nova edificação já está pronto. Ela abrigará residência para estudantes e visitantes, bem como ambientes acadêmicos.
Luiz Inácio Lula da Silva foi o primeiro e único presidente do Brasil a visitar o IMPA. A visita aconteceu em 15 de abril de 2009.
Vida de matemático não é apenas enfurnada numa sala fazendo pesquisa. Alguns membros do IMPA apostam numa rotina saudável e vão ao instituto de bicicleta, como o diretor-adjunto Claudio Landim e os pesquisadores Alexei Mailybaev e José Espinar, por exemplo.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2019
Sabemos que a Matemática é a mais antiga das ciências e que a sua origem se esconde nas areias da antiga civilização egípcia. Como Aristóteles explica: “A matemática nasceu nas vizinhanças do Egito, porque aí era concedido tempo livre à classe sacerdotal.” (cit. in Burton, 1985, p. 32)
Ora, todo o conhecimento que temos hoje sobre a Matemática egípcia baseia-se em dois grandes documentos: o "Papiro de Rhind" e o "Papiro de Moscovo". Outros documentos importantes são os papiros de Berlim, de Kahun e do Cairo.
Mas o mais importante. Acredito que seja o papiro de Ahmes ou Rhind (nome dado em homenagem a A. H. Rhind).
O papiro de Rhind é um longo papiro de origem egípcia datado de cerca de 1650 a.C. Têm aproximadamente 5,5 m de comprimento e 0,32 m de largura. Contém 85 problemas ligados à Aritmética e à Geometria, com as respectivas soluções. Estes problemas são, na sua maioria, problemas ligados ao quotidiano da época e que procuravam apresentar métodos e fórmulas que permitissem resolver assuntos que surgiam diariamente, tais como o preço do pão, a armazenagem de grãos de trigo, a alimentação do gado, etc.
Este papiro é datado de cerca de 1650 a.C. e foi copiado, em escrita hierática [uma forma simplificada da escrita hieroglífica] de um trabalho mais antigo, [aproximadamente 200 anos, pelo escriba Ahmes ou Aahmesu, cujo nome significa "Filho da Lua". Esteve perdido durante muitos séculos até ser encontrado pelo advogado e antiquário escocês Alexander Henry Rhind que o comprou, por volta de 1850, em Luxor, no Egito. [século XIX]. Hoje está exposto no Museu Britânico, em Londres.
Conhece-se muito pouco sobre a intenção do papiro. Se há indicações de que poderia ser um documento com intenções pedagógicas ou mesmo um simples caderno de notas de um aluno, para outros historiadores representa um guia das matemáticas do antigo Egito, pois é o melhor texto de matemática.
Basicamente o papiro dá-nos informações sobre aritmética, frações, cálculo de áreas, volumes, progressões, repartições proporcionais, regra de três simples, equações lineares e trigonometria básica.
Em breve falaremos mais sobre o matemático A. H. Rhind.
Ora, todo o conhecimento que temos hoje sobre a Matemática egípcia baseia-se em dois grandes documentos: o "Papiro de Rhind" e o "Papiro de Moscovo". Outros documentos importantes são os papiros de Berlim, de Kahun e do Cairo.
Mas o mais importante. Acredito que seja o papiro de Ahmes ou Rhind (nome dado em homenagem a A. H. Rhind).
O papiro de Rhind é um longo papiro de origem egípcia datado de cerca de 1650 a.C. Têm aproximadamente 5,5 m de comprimento e 0,32 m de largura. Contém 85 problemas ligados à Aritmética e à Geometria, com as respectivas soluções. Estes problemas são, na sua maioria, problemas ligados ao quotidiano da época e que procuravam apresentar métodos e fórmulas que permitissem resolver assuntos que surgiam diariamente, tais como o preço do pão, a armazenagem de grãos de trigo, a alimentação do gado, etc.
Este papiro é datado de cerca de 1650 a.C. e foi copiado, em escrita hierática [uma forma simplificada da escrita hieroglífica] de um trabalho mais antigo, [aproximadamente 200 anos, pelo escriba Ahmes ou Aahmesu, cujo nome significa "Filho da Lua". Esteve perdido durante muitos séculos até ser encontrado pelo advogado e antiquário escocês Alexander Henry Rhind que o comprou, por volta de 1850, em Luxor, no Egito. [século XIX]. Hoje está exposto no Museu Britânico, em Londres.
Conhece-se muito pouco sobre a intenção do papiro. Se há indicações de que poderia ser um documento com intenções pedagógicas ou mesmo um simples caderno de notas de um aluno, para outros historiadores representa um guia das matemáticas do antigo Egito, pois é o melhor texto de matemática.
Basicamente o papiro dá-nos informações sobre aritmética, frações, cálculo de áreas, volumes, progressões, repartições proporcionais, regra de três simples, equações lineares e trigonometria básica.
Em breve falaremos mais sobre o matemático A. H. Rhind.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2019
Elon Lages era pesquisador emérito do (IMPA), instituição da qual foi diretor em três períodos distintos. É autor de mais de trinta livros sobre matemática, alguns dos quais se destinam à formação e aperfeiçoamento de professores do ensino médio.
Mestre e Doutor (PhD) pela Universidade de Chicago, ganhador por duas vezes do Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro e recebedor do Prêmio Anísio Teixeira do Ministério da Educação. Seus trabalhos de pesquisa envolvem topologia diferencial e topologia algébrica, e geometria diferencial.
Iniciou sua carreira como professor secundário em Fortaleza, Ceará. Bacharelou-se em matemática pela Universidade Brasil (hoje UFRJ), em 1953 e obteve os graus de mestre (MSc) (1955) e doutor (PhD) (1958) em matemática pela Universidade de Chicago. É um Guggenheim Fellow, membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC).
É Professor Honoris Causa da Universidade Federal do Ceará (UFC), da Universidade Federal da Bahia (UFBA), da Universidade de Campinas (Unicamp), da Universidade de Brasília (UnB) e da Pontificia Universidad Católica del Perú (PUCP), Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e pela Universidad Nacional de Ingeniería (UNI).
Lima morreu em decorrência de uma pneumonia, deixando cinco filhas, onze netos e sete bisnetos. Quem consultar sua árvore genealógica matemática será levado a crer que ele não teve descendentes acadêmicos, pois não orientou alunos de doutorado, só de mestrado. Nada mais equivocado, como o próprio Elon tratou de esclarecer numa entrevista de 2003: “Meus alunos estão pelo Brasil inteiro, através dos livros.”
Mestre e Doutor (PhD) pela Universidade de Chicago, ganhador por duas vezes do Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro e recebedor do Prêmio Anísio Teixeira do Ministério da Educação. Seus trabalhos de pesquisa envolvem topologia diferencial e topologia algébrica, e geometria diferencial.
Iniciou sua carreira como professor secundário em Fortaleza, Ceará. Bacharelou-se em matemática pela Universidade Brasil (hoje UFRJ), em 1953 e obteve os graus de mestre (MSc) (1955) e doutor (PhD) (1958) em matemática pela Universidade de Chicago. É um Guggenheim Fellow, membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC).
É Professor Honoris Causa da Universidade Federal do Ceará (UFC), da Universidade Federal da Bahia (UFBA), da Universidade de Campinas (Unicamp), da Universidade de Brasília (UnB) e da Pontificia Universidad Católica del Perú (PUCP), Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e pela Universidad Nacional de Ingeniería (UNI).
Lima morreu em decorrência de uma pneumonia, deixando cinco filhas, onze netos e sete bisnetos. Quem consultar sua árvore genealógica matemática será levado a crer que ele não teve descendentes acadêmicos, pois não orientou alunos de doutorado, só de mestrado. Nada mais equivocado, como o próprio Elon tratou de esclarecer numa entrevista de 2003: “Meus alunos estão pelo Brasil inteiro, através dos livros.”
Plano cartesiano é um método criado pelo filósofo e matemático francês, René Descartes. Trata-se de dois eixos perpendiculares que pertencem a um plano em comum.
Descartes criou esse sistema de coordenadas para demostrar a localização de alguns pontos no espaço.
Esse método gráfico é utilizado em diversas áreas, sobretudo na matemática e na cartografia.
Para localizar pontos num plano cartesiano, devemos ter em conta algumas indicações importantes.
A linha vertical é chamada de eixo das ordenadas (y). Já a linha horizontal é chamada de eixo das abscissas (x). Com a intersecção dessas linhas temos a formação de 4 quadrantes.
É importante notar que no plano cartesiano os números podem ser positivos ou negativos.
Ou seja, os números positivos vão para cima ou para a direita, dependendo do eixo (x ou y). Já os números negativos, vão para a esquerda ou para baixo.
As coordenadas cartesianas são representadas por dois números racionais entre parênteses, os quais são chamados de elementos.
Esses elementos formam um “par ordenado”. O primeiro elemento corresponde ao eixo das abscissas (x). Já o segundo elemento corresponde ao eixo das ordenadas (y).
Note que o ponto em que os eixos se encontram é chamado de “origem” e corresponde ao par ordenado (0, 0).
O produto cartesiano é usado na teoria dos conjuntos. É aplicado em conjuntos distintos e corresponde à multiplicação entre os pares ordenados. Esse método também foi criado por René Descartes.
Só falta você arrumar um par agora. Kkkkkkkkkkkkkkkkk
Descartes criou esse sistema de coordenadas para demostrar a localização de alguns pontos no espaço.
Esse método gráfico é utilizado em diversas áreas, sobretudo na matemática e na cartografia.
Para localizar pontos num plano cartesiano, devemos ter em conta algumas indicações importantes.
A linha vertical é chamada de eixo das ordenadas (y). Já a linha horizontal é chamada de eixo das abscissas (x). Com a intersecção dessas linhas temos a formação de 4 quadrantes.
É importante notar que no plano cartesiano os números podem ser positivos ou negativos.
Ou seja, os números positivos vão para cima ou para a direita, dependendo do eixo (x ou y). Já os números negativos, vão para a esquerda ou para baixo.
As coordenadas cartesianas são representadas por dois números racionais entre parênteses, os quais são chamados de elementos.
Esses elementos formam um “par ordenado”. O primeiro elemento corresponde ao eixo das abscissas (x). Já o segundo elemento corresponde ao eixo das ordenadas (y).
Note que o ponto em que os eixos se encontram é chamado de “origem” e corresponde ao par ordenado (0, 0).
O produto cartesiano é usado na teoria dos conjuntos. É aplicado em conjuntos distintos e corresponde à multiplicação entre os pares ordenados. Esse método também foi criado por René Descartes.
Só falta você arrumar um par agora. Kkkkkkkkkkkkkkkkk
domingo, 20 de janeiro de 2019
Dica de filme:
Seguindo a sugestão de Thacio Araujo (leitor da nossa página) colocamos como indicação os quatro filmes que o mestre Roberto Rossellini realizou sobre a vida e a obra de grandes filósofos da Humanidade Sócrates, Santo Agostinho, Descartes e Blaise Pascal. Nos extras, depoimentos de professores de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP). O filme é de 1974 mas podemos garantir que vale muito a pena ver.
SÓCRATES Rossellini mostra o final da vida de Sócrates (470 - 399 a.C.), em especial seu julgamento e sua condenação à morte, com destaque para os célebres diálogos socráticos - 'Apologia', discurso de defesa do filósofo; 'Críton', em que um dos seus discípulos tenta convencê-lo a fugir da prisão; e 'Fédon', com seus últimos ensinamentos antes de tomar a cicuta. Nos extras, depoimento de Roberto Bolzani, professor de Filosofia (USP). SANTO AGOSTINHO Rossellini focaliza a principal fase da vida e da obra de Santo Agostinho (354 - 430) - o momento em que se torna bispo de Hipona. Com rigor histórico e realismo, o filme mostra seu combate aos heréticos donatistas, sua posição sobre o declínio do Império Romano, a sua famosa oratória, suas idéias e a realização de suas principais obras, como Confissões e Cidade de Deus. DESCARTES Em quase três horas, Rossellini realiza um retrato fascinante da vida de René Descartes (1596 - 1650) e de sua busca incessante pelo conhecimento. Acompanhamos várias décadas da vida do pensador, incluindo a escrita e publicação do Discurso do Método e de suas principais obras, o debate em torno do método cartesiano e seus estudos de Geometria Analítica. Nos extras, depoimento de Homero Santiago, professor de Filosofia (USP). BLAISE PASCAL Rossellini nos apresenta a trajetória de Blaise Pascal (1623 - 1662), dos 17 anos até sua morte precoce, mostrando seus célebres estudos de Matemática e Geometria, seus trabalhos revolucionários sobre o vácuo, os fluidos e a pressão atmosférica; sua relação com o Jansenismo e a concepção de suas principais obras filosófico-religiosas. Nos extras, depoimento de Franklin Leopoldo e Silva, professor de Filosofia (USP).
Seguindo a sugestão de Thacio Araujo (leitor da nossa página) colocamos como indicação os quatro filmes que o mestre Roberto Rossellini realizou sobre a vida e a obra de grandes filósofos da Humanidade Sócrates, Santo Agostinho, Descartes e Blaise Pascal. Nos extras, depoimentos de professores de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP). O filme é de 1974 mas podemos garantir que vale muito a pena ver.
SÓCRATES Rossellini mostra o final da vida de Sócrates (470 - 399 a.C.), em especial seu julgamento e sua condenação à morte, com destaque para os célebres diálogos socráticos - 'Apologia', discurso de defesa do filósofo; 'Críton', em que um dos seus discípulos tenta convencê-lo a fugir da prisão; e 'Fédon', com seus últimos ensinamentos antes de tomar a cicuta. Nos extras, depoimento de Roberto Bolzani, professor de Filosofia (USP). SANTO AGOSTINHO Rossellini focaliza a principal fase da vida e da obra de Santo Agostinho (354 - 430) - o momento em que se torna bispo de Hipona. Com rigor histórico e realismo, o filme mostra seu combate aos heréticos donatistas, sua posição sobre o declínio do Império Romano, a sua famosa oratória, suas idéias e a realização de suas principais obras, como Confissões e Cidade de Deus. DESCARTES Em quase três horas, Rossellini realiza um retrato fascinante da vida de René Descartes (1596 - 1650) e de sua busca incessante pelo conhecimento. Acompanhamos várias décadas da vida do pensador, incluindo a escrita e publicação do Discurso do Método e de suas principais obras, o debate em torno do método cartesiano e seus estudos de Geometria Analítica. Nos extras, depoimento de Homero Santiago, professor de Filosofia (USP). BLAISE PASCAL Rossellini nos apresenta a trajetória de Blaise Pascal (1623 - 1662), dos 17 anos até sua morte precoce, mostrando seus célebres estudos de Matemática e Geometria, seus trabalhos revolucionários sobre o vácuo, os fluidos e a pressão atmosférica; sua relação com o Jansenismo e a concepção de suas principais obras filosófico-religiosas. Nos extras, depoimento de Franklin Leopoldo e Silva, professor de Filosofia (USP).
A matemática, como todas as outras ciências, evoluiu ao longo de vários milênios. Cada período da história foi importante e contribuiu para a forma como a conhecemos. Dentre as várias ferramentas primitivas que foram desenvolvidas, não há dúvidas de que o ábaco tem um importante lugar na história.
Os primeiros cálculos matemáticos eram feitos “nos dedos”, porém, à medida que os números foram ficando maiores, foi necessário o desenvolvimento de uma ferramenta mais eficaz. O ábaco é considerado a calculadora mais antiga criada pelo ser humano.
Teve origem provavelmente na Mesopotâmia, há mais de 5.500 anos. O ábaco pode ser considerado como uma extensão do ato natural de se contar nos dedos.
A palavra ábaco originou-se do Latim abacus, e esta veio do gregi abakos. Esta era um derivado da forma genitiva abax (lit. tábua de cálculos). Porque abax tinha também o sentido de tábua polvilhada com terra ou pó, utilizada para fazer figuras geométricas.
Em todo o mundo, os ábacos têm sido utilizados na educação infantil e na educação básica como uma ajuda ao sistema numérico e da aritmética.
Existem vários tipos de ábacos: o Chinês, Russo, japonês, egípcio, romano entre outros.
O ábaco ensina competências matemáticas que nunca poderão ser substituídas por uma calculadora e é uma ferramenta de ensino importante para estudantes.
Foi mostrado que alunos chineses conseguem fazer contas complexas com um ábaco, mais rapidamente do que um ocidental equipado com uma moderna calculadora eletrônica. Embora a calculadora apresente a resposta quase instantaneamente, os alunos conseguem terminar o cálculo antes mesmo de seu competidor acabar de digitar os algarismos no teclado da calculadora.
Os primeiros cálculos matemáticos eram feitos “nos dedos”, porém, à medida que os números foram ficando maiores, foi necessário o desenvolvimento de uma ferramenta mais eficaz. O ábaco é considerado a calculadora mais antiga criada pelo ser humano.
Teve origem provavelmente na Mesopotâmia, há mais de 5.500 anos. O ábaco pode ser considerado como uma extensão do ato natural de se contar nos dedos.
A palavra ábaco originou-se do Latim abacus, e esta veio do gregi abakos. Esta era um derivado da forma genitiva abax (lit. tábua de cálculos). Porque abax tinha também o sentido de tábua polvilhada com terra ou pó, utilizada para fazer figuras geométricas.
Em todo o mundo, os ábacos têm sido utilizados na educação infantil e na educação básica como uma ajuda ao sistema numérico e da aritmética.
Existem vários tipos de ábacos: o Chinês, Russo, japonês, egípcio, romano entre outros.
O ábaco ensina competências matemáticas que nunca poderão ser substituídas por uma calculadora e é uma ferramenta de ensino importante para estudantes.
Foi mostrado que alunos chineses conseguem fazer contas complexas com um ábaco, mais rapidamente do que um ocidental equipado com uma moderna calculadora eletrônica. Embora a calculadora apresente a resposta quase instantaneamente, os alunos conseguem terminar o cálculo antes mesmo de seu competidor acabar de digitar os algarismos no teclado da calculadora.
sábado, 19 de janeiro de 2019
René Descartes nasceu na França, de família nobre, recebeu suas primeiras instruções no colégio jesuíta de La Flèche, graduando-se em Direito, em Poitier. Foi participante ativo de várias campanhas militares como a de Maurice, o Príncipe de Nassau, a do Duque Maximiliano I da Baviera e a do exército francês no cerco de La Rochelle. Foi amigo dos maiores sábios da época como Faulhaber, Desargues e Mersenne e é considerado o "Pai da Filosofia Moderna".
Em 1637 escreveu seu mais célebre tratado, o "Discurso do Método", onde expõe sua teoria de que o universo era todo feito de matéria em movimento e qualquer fenômeno poderia ser explicado através das forças exercidas pela matéria contígua. Esta teoria só foi superada pelo raciocínio matemático de Newton. Suas idéias filosóficas e científicas eram muito avançadas para a época mas sua matemática guardava características da antigüidade tendo criado a Geometria Analítica numa tentativa de volta ao passado.
Durante o período em que Descartes permaneceu com o exército bávaro, em 1619, descobriu a fórmula sobre poliedros que usualmente leva o nome de Euler: v + f = a + 2 onde v, f e a são respectivamente o número de vértices, faces e arestas de um poliedro simples. Em 1628 já estava de posse da Geometria Cartesiana que hoje se confunde com a Analítica, embora es objetivos do autor fossem diferentes tanto que em seu "Discurso" se mostra imparcial quando discute os méritos da Geometria e da Álgebra. Seu objetivo era por processos algébricos libertar a Geometria da utilização de tantos diagramas que fatigavam a imaginação, e dar significado às operações da Álgebra, tão obscura e confusa para a mente, através de interpretações geométricas.
Descartes estava convencido de que todas as ciências matemáticas partem do mesmo princípio básico e aplicando seus conceitos conseguiu resolver o problema das três e quatro retas de Pappus. Percebendo a eficiência de seus métodos publicou ''A Geometria", que consta de três livros, onde dá instruções detalhadas para resolver equações quadráticas geometricamente, por meio de parábolas; trata das ovais de Descartes importantes em óptica e ensina como descobrir raízes racionais e achar solução algébrica de equações cúbicas e quadráticas. Em 1649, convidado pela Rainha Cristina da Suécia, estabeleceu uma Academia de Ciências em Estocolmo e como nunca gozou de boa saúde não suportou o inverno escandinavo, morrendo prematuramente em 1650.
Em 1637 escreveu seu mais célebre tratado, o "Discurso do Método", onde expõe sua teoria de que o universo era todo feito de matéria em movimento e qualquer fenômeno poderia ser explicado através das forças exercidas pela matéria contígua. Esta teoria só foi superada pelo raciocínio matemático de Newton. Suas idéias filosóficas e científicas eram muito avançadas para a época mas sua matemática guardava características da antigüidade tendo criado a Geometria Analítica numa tentativa de volta ao passado.
Durante o período em que Descartes permaneceu com o exército bávaro, em 1619, descobriu a fórmula sobre poliedros que usualmente leva o nome de Euler: v + f = a + 2 onde v, f e a são respectivamente o número de vértices, faces e arestas de um poliedro simples. Em 1628 já estava de posse da Geometria Cartesiana que hoje se confunde com a Analítica, embora es objetivos do autor fossem diferentes tanto que em seu "Discurso" se mostra imparcial quando discute os méritos da Geometria e da Álgebra. Seu objetivo era por processos algébricos libertar a Geometria da utilização de tantos diagramas que fatigavam a imaginação, e dar significado às operações da Álgebra, tão obscura e confusa para a mente, através de interpretações geométricas.
Descartes estava convencido de que todas as ciências matemáticas partem do mesmo princípio básico e aplicando seus conceitos conseguiu resolver o problema das três e quatro retas de Pappus. Percebendo a eficiência de seus métodos publicou ''A Geometria", que consta de três livros, onde dá instruções detalhadas para resolver equações quadráticas geometricamente, por meio de parábolas; trata das ovais de Descartes importantes em óptica e ensina como descobrir raízes racionais e achar solução algébrica de equações cúbicas e quadráticas. Em 1649, convidado pela Rainha Cristina da Suécia, estabeleceu uma Academia de Ciências em Estocolmo e como nunca gozou de boa saúde não suportou o inverno escandinavo, morrendo prematuramente em 1650.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2019
Nossa dica de filme
A história de Stephen Hawking é contada pela luz da genialidade e do amor que não vê obstáculos. Quando Jane conhece Stephen, percebe que está entrando para uma família que é pelo menos diferente. Com grande sede de conhecimento, os Hawking possuíam o hábito de levar material de leitura para o jantar, ir a óperas e concertos e estimular o brilhantismo em seus filhos – entre eles aquele que seria conhecido como um dos maiores gênios da humanidade, Stephen. Descubra a história por trás de Stephen Hawking, cientista e autor de sucessos como Uma breve história do tempo, que já vendeu mais de 25 milhões de exemplares. Diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica aos 21 anos, enquanto conhecia a jovem tímida Jane, Hawking superou todas as expectativas dos médicos sobre suas chances de sobrevivência a partir da perseverança de sua mulher. Mesmo ao descobrir que a condição de Stephen apenas pioraria, Jane seguiu firme na decisão de compartilhar a vida com aquele que havia lhe encantado. Ao contar uma trajetória de 25 anos de casamento e três filhos, ela mostra uma história universal e tocante, narrada sob um ponto de vista único. Stephen Hawking chega o mais próximo que alguém já conseguiu de explicar o sentido da vida, enquanto Jane nos mostra que já o conhecia desde sempre: ele está na nossa capacidade de amar e de superar limites em nome daqueles que escolhemos para compartilhar a vida. O livro que inspirou o emocionante filme A Teoria de Tudo.
A história de Stephen Hawking é contada pela luz da genialidade e do amor que não vê obstáculos. Quando Jane conhece Stephen, percebe que está entrando para uma família que é pelo menos diferente. Com grande sede de conhecimento, os Hawking possuíam o hábito de levar material de leitura para o jantar, ir a óperas e concertos e estimular o brilhantismo em seus filhos – entre eles aquele que seria conhecido como um dos maiores gênios da humanidade, Stephen. Descubra a história por trás de Stephen Hawking, cientista e autor de sucessos como Uma breve história do tempo, que já vendeu mais de 25 milhões de exemplares. Diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica aos 21 anos, enquanto conhecia a jovem tímida Jane, Hawking superou todas as expectativas dos médicos sobre suas chances de sobrevivência a partir da perseverança de sua mulher. Mesmo ao descobrir que a condição de Stephen apenas pioraria, Jane seguiu firme na decisão de compartilhar a vida com aquele que havia lhe encantado. Ao contar uma trajetória de 25 anos de casamento e três filhos, ela mostra uma história universal e tocante, narrada sob um ponto de vista único. Stephen Hawking chega o mais próximo que alguém já conseguiu de explicar o sentido da vida, enquanto Jane nos mostra que já o conhecia desde sempre: ele está na nossa capacidade de amar e de superar limites em nome daqueles que escolhemos para compartilhar a vida. O livro que inspirou o emocionante filme A Teoria de Tudo.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2019
Nossa dica de leitura é o livro "Introdução à história da matemática" (Howard Eves).
Além da narrativa histórica, que abarca a história da matemática desde a Antigüidade até os tempos modernos, o livro adota recursos pedagógicos, como exercícios ao fim de cada capítulo. Alguns capítulos são introduzidos por panoramas culturais da época abordada. Pode ser utilizado por estudantes de graduação e pós-graduação e professores do ensino médio e superior, tanto de matemática quanto de história ou educação.
Será de grande importância para a nossa página. Muitas descobertas estão por vir através deste livro.
Além da narrativa histórica, que abarca a história da matemática desde a Antigüidade até os tempos modernos, o livro adota recursos pedagógicos, como exercícios ao fim de cada capítulo. Alguns capítulos são introduzidos por panoramas culturais da época abordada. Pode ser utilizado por estudantes de graduação e pós-graduação e professores do ensino médio e superior, tanto de matemática quanto de história ou educação.
Será de grande importância para a nossa página. Muitas descobertas estão por vir através deste livro.
Os registros históricos dão conta de que os números primos de Mersenne, como atualmente conhecidos, já eram considerados por Euclides de Alexandria o notável matemático platônico o criador da geometria euclidiana. Euclides, ao estudá-los, achou-lhes conexão com os números perfeitos. O nome atual, entretanto, veio em consequência dos estudos de Martin Mersenne matemático francês que chegou a compilar uma lista de mersennes primos até o expoente 257. Verificou-se, posteriormente, que a lista era apenas parcialmente correta: em seu trabalho, ele omitiu M61, M89, M107 (que são primos), bem como incluiu impropriamente M67 e M257 (que são compostos). Não se tem informação de como Mersenne obteve essa lista e sua verificação rigorosa só foi levada a efeito mais de dois séculos depois.
Uma das questões em aberto na matemática é se existem finitos ou infinitos primos de Mersenne.
O mundo da matemática está diferente desde terça-feira, 15. Agora o mundo conhece o número primo mais longo já descoberto, que é composto por 24.862.048 de dígitos e só pode ser dividido por ele mesmo e o número 1.
O M82589933 chega para tomar o lugar do M77232917 como o número mais longo do mundo, que havia sido descoberto ao final de 2017. O novo líder tem mais de um milhão de dígitos a mais do que o antigo campeão.
Para quem não é familiar com a ciência da computação, a busca por números primos cada vez maiores pode parecer fútil, mas eles têm um papel fundamental no modo como nos comunicamos atualmente. Eles servem como base do algoritmo de criptografia RSA utilizado para proteger a informação que circula na web.
Quando você faz uma compra na internet, quando você digita uma senha no seu navegador ou quando tenta entrar no site do seu banco para pagar uma conta, você pode agradecer aos números primos pelos seus dados não serem interceptados e imediatamente decifrados.
Uma das questões em aberto na matemática é se existem finitos ou infinitos primos de Mersenne.
O mundo da matemática está diferente desde terça-feira, 15. Agora o mundo conhece o número primo mais longo já descoberto, que é composto por 24.862.048 de dígitos e só pode ser dividido por ele mesmo e o número 1.
O M82589933 chega para tomar o lugar do M77232917 como o número mais longo do mundo, que havia sido descoberto ao final de 2017. O novo líder tem mais de um milhão de dígitos a mais do que o antigo campeão.
Para quem não é familiar com a ciência da computação, a busca por números primos cada vez maiores pode parecer fútil, mas eles têm um papel fundamental no modo como nos comunicamos atualmente. Eles servem como base do algoritmo de criptografia RSA utilizado para proteger a informação que circula na web.
Quando você faz uma compra na internet, quando você digita uma senha no seu navegador ou quando tenta entrar no site do seu banco para pagar uma conta, você pode agradecer aos números primos pelos seus dados não serem interceptados e imediatamente decifrados.
terça-feira, 15 de janeiro de 2019
Évarist Galois nasceu nas proximidades de Paris, na aldeia de Bourg la-Reine, onde seu pai era prefeito. Aos 12 anos mostrava pouco interesse por Latim, Grego e Álgebra mas a Geometria de Legendre o fascinava. Aos 16 anos, julgando-se em condições, procurou entrar na Escola Politécnica mas foi recusado por falta de preparo e isto marcou o seu primeiro fracasso. Aos 17 anos escreveu um artigo onde expôs suas descobertas fundamentais entregando-o a Cauchy para que o apresentasse na Academia. Cauchy perdeu seu trabalho e com isto veio o seu segundo fracasso marcante. Logo mais perdeu o pai que, devido a intrigas clericais, se suicidou. Desiludido, Gaiois entrou na Escola Normal para preparar-se a fim de ensinar, sempre continuando com suas pesquisas.
Em 1830 escreveu um artigo para o concurso de Matemática da Academia entregando-o para Fourier, que morreu logo depois e o artigo foí perdido. Com tantas frustrações Galois acabou por aderir às causas da revolução de 1830, foi expulso da Escola NormaL e mais tarde entrou para a guarda nacional. Galois iniciou suas pesquisas com um trabalho de Lagrange sobre permutações de raízes, o que lhe deu condições necessárias e suficientes para concluir que equações polinomiais são resoluveis por radicais e, baseado nas provas de Abel, descobriu que as equações algébricas irredutíveis são resoluveis por radicais somente se o grupo de permutações sobre suas raízes também é resoluvel. Sobre isso forneceu um algoritmo para achar essas raízes, assim como outros postulados sempre voltados mais para a estrutura algébrica do que para casos específicos, dando um tratamento aritmético à Álgebra. Em suas obras está ímplícito o conceito de "corpo" que mais tarde Dedekínd definiria de forma explícita.
Na época Galois entregou a Poisson um artigo contendo sua teoria e este o classificou de "incompreensível" mas hoje o que chamamos de "Matemática Moderna" nada mais é do que as idéias de Galois que estão chegando até nós.
Em 1832, envolvendo-se com uma mulher, em nome de um código de honra, não pode evitar um duelo. Na noite anterior passou as horas rascunhando notas para a posteridade numa carta a seu amigo. Na manhã de 30 de maio encontrou seu adversário recebendo um tiro fatal. Socorrido por um camponês, morreu num hospital para onde foi levado, aos 20 anos de idade.
Em 1830 escreveu um artigo para o concurso de Matemática da Academia entregando-o para Fourier, que morreu logo depois e o artigo foí perdido. Com tantas frustrações Galois acabou por aderir às causas da revolução de 1830, foi expulso da Escola NormaL e mais tarde entrou para a guarda nacional. Galois iniciou suas pesquisas com um trabalho de Lagrange sobre permutações de raízes, o que lhe deu condições necessárias e suficientes para concluir que equações polinomiais são resoluveis por radicais e, baseado nas provas de Abel, descobriu que as equações algébricas irredutíveis são resoluveis por radicais somente se o grupo de permutações sobre suas raízes também é resoluvel. Sobre isso forneceu um algoritmo para achar essas raízes, assim como outros postulados sempre voltados mais para a estrutura algébrica do que para casos específicos, dando um tratamento aritmético à Álgebra. Em suas obras está ímplícito o conceito de "corpo" que mais tarde Dedekínd definiria de forma explícita.
Na época Galois entregou a Poisson um artigo contendo sua teoria e este o classificou de "incompreensível" mas hoje o que chamamos de "Matemática Moderna" nada mais é do que as idéias de Galois que estão chegando até nós.
Em 1832, envolvendo-se com uma mulher, em nome de um código de honra, não pode evitar um duelo. Na noite anterior passou as horas rascunhando notas para a posteridade numa carta a seu amigo. Na manhã de 30 de maio encontrou seu adversário recebendo um tiro fatal. Socorrido por um camponês, morreu num hospital para onde foi levado, aos 20 anos de idade.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2019
Seguindo a dica do nosso amigo da página Giuseppe Leon hoje colocamos como dica de leitura o livro "A Música dos Números" .
Existem vídeos no YouTube sobre o assunto também.
O mistério dos números primos passou a ser considerado o maior problema matemático de todos os tempos. Em meados do século XIX, o alemão Bernhard Riemann formulou uma hipótese: é possível uma harmonia entre esses números primos, à semelhança da harmonia musical. A partir de então, as mentes mais ambiciosas da matemática embarcaram nessa procura que parece não ter fim. Atualmente, estipulou-se o prêmio de um milhão de dólares para quem provar a hipótese. O relato desse verdadeiro Santo Graal da matemática, feito pelo brilhante professor de Oxford Marcus du Sautoy, também pesquisador da Royal Society, aparece aqui pontilhado de casos interessantes e retratos pitorescos dos personagens que, desde Euclides, se envolveram nesse estranho mistério. O título recebeu, em 2005, um prêmio da Academia de Ciência de Göttingen, da Alemanha, e um na Itália, para o livro de matemática mais lido no país.
Existem vídeos no YouTube sobre o assunto também.
O mistério dos números primos passou a ser considerado o maior problema matemático de todos os tempos. Em meados do século XIX, o alemão Bernhard Riemann formulou uma hipótese: é possível uma harmonia entre esses números primos, à semelhança da harmonia musical. A partir de então, as mentes mais ambiciosas da matemática embarcaram nessa procura que parece não ter fim. Atualmente, estipulou-se o prêmio de um milhão de dólares para quem provar a hipótese. O relato desse verdadeiro Santo Graal da matemática, feito pelo brilhante professor de Oxford Marcus du Sautoy, também pesquisador da Royal Society, aparece aqui pontilhado de casos interessantes e retratos pitorescos dos personagens que, desde Euclides, se envolveram nesse estranho mistério. O título recebeu, em 2005, um prêmio da Academia de Ciência de Göttingen, da Alemanha, e um na Itália, para o livro de matemática mais lido no país.
Dica de Filme:
Continuando a saga de biografias aqui temos a história de Srinivāsa Rāmānujan, gênio da matemática autodidata indiano, vivido por Dev Patel, que tem origem pobre na cidade de Madras. Sem formação acadêmica e já casado, ele procura emprego com afinco, porém só recebe olhares e comentários que ressaltam sua inadequação para os cargos. Até o momento em que consegue um trabalho como assistente em uma firma de contabilidade.
Então Rāmānujan escreve uma carta ao matemático Hardy (Jeremy Irons), em Cambridge, falando sobre suas equações e pedindo para continuar seus estudos. Hardy se impressiona e chama Rāmānujan para Cambridge. Homem religioso, Rāmānujan sabe que não poderia ir, mas crê que Deus lhe mostra os números e portanto é sua missão continuar. Com pesar, deixa família e mulher em Madras para concluir os estudos e ter seu nome nos anais da história.
O filme encara questões importantes como o racismo dos britânicos em relação aos indianos.
Porém, é ótimo que um filme desses mostre ao público tamanho gênio que Rāmānujanfoi, como encarava as coisas com uma certa inocência e romantismo e como a parceria com Hardy mudou de fato suas vidas e a de todos nós. Uma pena ter sido tão breve – terminando aos 32 anos devido à tuberculose -, considerando que suas descobertas continuam a ter repercussões
Não deixe de ver o filme e testemunhar um gênio pouco reconhecido pelo público geral.
Fonte: Quadroaquadro
Continuando a saga de biografias aqui temos a história de Srinivāsa Rāmānujan, gênio da matemática autodidata indiano, vivido por Dev Patel, que tem origem pobre na cidade de Madras. Sem formação acadêmica e já casado, ele procura emprego com afinco, porém só recebe olhares e comentários que ressaltam sua inadequação para os cargos. Até o momento em que consegue um trabalho como assistente em uma firma de contabilidade.
Então Rāmānujan escreve uma carta ao matemático Hardy (Jeremy Irons), em Cambridge, falando sobre suas equações e pedindo para continuar seus estudos. Hardy se impressiona e chama Rāmānujan para Cambridge. Homem religioso, Rāmānujan sabe que não poderia ir, mas crê que Deus lhe mostra os números e portanto é sua missão continuar. Com pesar, deixa família e mulher em Madras para concluir os estudos e ter seu nome nos anais da história.
O filme encara questões importantes como o racismo dos britânicos em relação aos indianos.
Porém, é ótimo que um filme desses mostre ao público tamanho gênio que Rāmānujanfoi, como encarava as coisas com uma certa inocência e romantismo e como a parceria com Hardy mudou de fato suas vidas e a de todos nós. Uma pena ter sido tão breve – terminando aos 32 anos devido à tuberculose -, considerando que suas descobertas continuam a ter repercussões
Não deixe de ver o filme e testemunhar um gênio pouco reconhecido pelo público geral.
Fonte: Quadroaquadro
sexta-feira, 11 de janeiro de 2019
Matemático, astrónomo e físico alemão, criador da geometria diferencial, conhecido como o "Príncipe dos Matemáticos", a ele se devem importantíssimos estudos de matemática, física, geometria e astronomia. Entre outras coisas, desenhou o heptadecágono, inventou o telégrafo e definiu o conceito de números complexos.
Karl Friedrich Gauss nasceu a 30 de Abril de 1777 em Brunswick, Alemanha. Filho de uma família humilde, desde muito cedo foi visto como uma criança prodígio. Aprendeu a ler e a somar sozinho. Aos três anos corrigiu um erro do pai quando este calculava os salários dos operários.
Quando estudava na escola primária, o professor pediu aos alunos que tentassem resolver a soma de todos os números compreendidos entre 1 e 100. O professor pensou que assim iria manter os alunos ocupados durante um bom tempo mas, para seu espanto, em poucos mimutos Gauss resolveu o problema.
Gauss conseguiu chegar ao resultado correcto porque reparou que somando todos os pares 1+100; 2+99; 3+98; …50+51 somavam sempre 101 então, a soma de todos os pares seria 50x101=5050 . Desta forma encontrou, sem saber, a propriedade da simetria das progressões aritméticas.
A fama de Gauss chegou aos ouvidos do Duque de Brunswick, o qual lhe facilitou recursos económicos para que Gauss continuasse os seus estudos, pois era um desperdício este jovem rapaz não continuar a estudar. Em 1795 frequentou a Universidade de Göttingen. Em 1796 descobriu o método de desenhar com régua e compasso o heptadecágono, polígono com 17 lados, que desde o tempo dos gregos os geometras tentavam desenhar. Publicou Disquisitiones Arithmeticae em 1801, que é um dos livros de matemática mais importante da história da matemática, no qual reúne as ideias que desenvolveu desde os 17 anos de idade. Entre elas está a demonstração matemática de que é possível desenhar alguns polígonos regulares utilizando apenas esquadros e compasso, mas não qualquer polígono. Ainda nesta obra Gauss apresenta a lei de reciprocidade quadrática, classificada por ele, como a "jóia da aritmética" e demonstrado o teorema segundo o qual todo inteiro positivo pode ser representado de uma só maneira como produto.
No começo do século XIX abandonou a aritmética para se dedicar á astronomia, criando um método para acompanhar a órbita dos satélites, usado até hoje.
Obteve o doutoramento na Universidade de Helmstädt, tendo começado em 1807 a leccionou como professor de astronomia (apesar de detestar dar aulas) e director do Observatório de Göttingen, durante 40 anos.
Desenvolveu o método dos mínimos quadrados em 1812 que, aplicado na resolução das distribuições de probabilidade nos campos da mecânica, estatística e economia, e na abordagem da forma das superfícies curvas mediante expressões matemáticas, permitiu-lhe determinar pela primeira vez o tamanho e forma aproximados da Terra. Em 1833 com a ajuda de Weber construiu o primeiro telégrafo o qual só foi usado entre a sua casa e o observatório de Göttingen.
No campo da Estatística, Gauss é famoso pela descoberta da distribuição normal, também conhecida pela distribuição Gaussiana, que trata da distribuição de certos valores ao longo de uma curva em forma de sino (contribuição extremamente valiosa no campo da estatística).
Gauss foi nomeado membro da Royal Society em 1804 e recebeu Medalha de Copley em 1838. Publicou várias obras entre as quais Theoria motus corporum coelestium in sectionibus conicis Solem ambientium em 1809; Methodus nova integralium valores per approximationem inveniendi em 1816; Theoria combinationis observationum erroribus minimis obnoxiae em 1823.
Casou aos 23 anos, com Johanna Osthoff, que faleceu ao dar à luz o seu terceiro filho. Casou novamente em 1810, tendo tido mais três filhos, um rapaz e duas moças. A sua segunda esposa faleceu em 1831.
A 23 de Fevereiro de 1855, aos 78 anos de idade, Gauss morre durante o sono, vítima de uma doença prolongada. Deixou-nos como recordação o seu trabalho imenso que viverá para sempre na matemática, fruto do mais extraordinário espírito matemático de todos os tempos.
Fonte: Universidade de Coimbra
Karl Friedrich Gauss nasceu a 30 de Abril de 1777 em Brunswick, Alemanha. Filho de uma família humilde, desde muito cedo foi visto como uma criança prodígio. Aprendeu a ler e a somar sozinho. Aos três anos corrigiu um erro do pai quando este calculava os salários dos operários.
Quando estudava na escola primária, o professor pediu aos alunos que tentassem resolver a soma de todos os números compreendidos entre 1 e 100. O professor pensou que assim iria manter os alunos ocupados durante um bom tempo mas, para seu espanto, em poucos mimutos Gauss resolveu o problema.
Gauss conseguiu chegar ao resultado correcto porque reparou que somando todos os pares 1+100; 2+99; 3+98; …50+51 somavam sempre 101 então, a soma de todos os pares seria 50x101=5050 . Desta forma encontrou, sem saber, a propriedade da simetria das progressões aritméticas.
A fama de Gauss chegou aos ouvidos do Duque de Brunswick, o qual lhe facilitou recursos económicos para que Gauss continuasse os seus estudos, pois era um desperdício este jovem rapaz não continuar a estudar. Em 1795 frequentou a Universidade de Göttingen. Em 1796 descobriu o método de desenhar com régua e compasso o heptadecágono, polígono com 17 lados, que desde o tempo dos gregos os geometras tentavam desenhar. Publicou Disquisitiones Arithmeticae em 1801, que é um dos livros de matemática mais importante da história da matemática, no qual reúne as ideias que desenvolveu desde os 17 anos de idade. Entre elas está a demonstração matemática de que é possível desenhar alguns polígonos regulares utilizando apenas esquadros e compasso, mas não qualquer polígono. Ainda nesta obra Gauss apresenta a lei de reciprocidade quadrática, classificada por ele, como a "jóia da aritmética" e demonstrado o teorema segundo o qual todo inteiro positivo pode ser representado de uma só maneira como produto.
No começo do século XIX abandonou a aritmética para se dedicar á astronomia, criando um método para acompanhar a órbita dos satélites, usado até hoje.
Obteve o doutoramento na Universidade de Helmstädt, tendo começado em 1807 a leccionou como professor de astronomia (apesar de detestar dar aulas) e director do Observatório de Göttingen, durante 40 anos.
Desenvolveu o método dos mínimos quadrados em 1812 que, aplicado na resolução das distribuições de probabilidade nos campos da mecânica, estatística e economia, e na abordagem da forma das superfícies curvas mediante expressões matemáticas, permitiu-lhe determinar pela primeira vez o tamanho e forma aproximados da Terra. Em 1833 com a ajuda de Weber construiu o primeiro telégrafo o qual só foi usado entre a sua casa e o observatório de Göttingen.
No campo da Estatística, Gauss é famoso pela descoberta da distribuição normal, também conhecida pela distribuição Gaussiana, que trata da distribuição de certos valores ao longo de uma curva em forma de sino (contribuição extremamente valiosa no campo da estatística).
Gauss foi nomeado membro da Royal Society em 1804 e recebeu Medalha de Copley em 1838. Publicou várias obras entre as quais Theoria motus corporum coelestium in sectionibus conicis Solem ambientium em 1809; Methodus nova integralium valores per approximationem inveniendi em 1816; Theoria combinationis observationum erroribus minimis obnoxiae em 1823.
Casou aos 23 anos, com Johanna Osthoff, que faleceu ao dar à luz o seu terceiro filho. Casou novamente em 1810, tendo tido mais três filhos, um rapaz e duas moças. A sua segunda esposa faleceu em 1831.
A 23 de Fevereiro de 1855, aos 78 anos de idade, Gauss morre durante o sono, vítima de uma doença prolongada. Deixou-nos como recordação o seu trabalho imenso que viverá para sempre na matemática, fruto do mais extraordinário espírito matemático de todos os tempos.
Fonte: Universidade de Coimbra
quinta-feira, 10 de janeiro de 2019
Muitas pessoas, ao escreverem o numero 7, ainda colocam um pequeno traço no meio do número. Oficialmente, este pequeno traço não existe, como podemos perceber nos teclados dos computadores ou calculadoras. Mas qual é a origem deste costume?
Para melhor entender as diferentes grafias do número 7, deve-se lembrar que nosso sistema é originário do sistema indo-arábico. Existe a teoria de que o formato destes números está relacionado à quantidade de ângulos que possuem, (o 1 possui 1 ângulo, o 2 possui 2 ângulos...). Assim, o traço seria necessário para realizar a diferenciação.
O traço do sete ainda é um recurso utilizado nas escolas para que os alunos das séries iniciais diferenciem sua forma da escrita do número 1. O mesmo recurso é utilizado em atividades relacionadas à informática, para orientar os digitadores na diferenciação do "zero" em relação à letra "O". No zero, é colocado um traço interno na diagonal.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2019
Quarta-feira, dia 20 de fevereiro de 2002 foi uma data histórica. Durante um minuto, houve uma conjunção de números que somente ocorre duas vezes por milênio.
Essa conjugação ocorreu exatamente às 20 horas e 02 minutos de 20 de fevereiro do ano 2002, ou seja, 20:02 20/02 2002.
É uma simetria que na matemática é chamada de capicua (algarismos que dão o mesmo número quando lidos da esquerda para a direita, ou vice-versa). A raridade deve-se ao fato de que os três conjuntos de quatro algarismos são iguais (2002) e simétricos em si (20:02, 20/02 e 2002).
A última ocasião em que isso ocorreu foi às 11h11 de 11 de novembro do ano 1111, formando a data 11h11 11/11/1111. A próxima vez será somente às 21h12 de 21 de dezembro de 2112 (21h12 21/12/2112). Provavelmente não estaremos aqui para presenciar.
Essa conjugação ocorreu exatamente às 20 horas e 02 minutos de 20 de fevereiro do ano 2002, ou seja, 20:02 20/02 2002.
É uma simetria que na matemática é chamada de capicua (algarismos que dão o mesmo número quando lidos da esquerda para a direita, ou vice-versa). A raridade deve-se ao fato de que os três conjuntos de quatro algarismos são iguais (2002) e simétricos em si (20:02, 20/02 e 2002).
A última ocasião em que isso ocorreu foi às 11h11 de 11 de novembro do ano 1111, formando a data 11h11 11/11/1111. A próxima vez será somente às 21h12 de 21 de dezembro de 2112 (21h12 21/12/2112). Provavelmente não estaremos aqui para presenciar.
Depois, nunca mais haverá outra capicua. Em 30 de março de 3003 não ocorrerá essa coincidência matemática, já que não existe a hora 30.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2019
O Centilhão é um valor matemático que, dependendo do sistema de nomenclatura de números, pode ser igual a ou a (este último utilizado apenas na Grã-Bretanha e na Alemanha).
Registrado pela primeira vez em 1852, ele é o último parâmetro de cardinais de números aceitáveis para a Matemática, e o maior número aceito em potências sucessivas no mundo.
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Em 'Os maiores problemas matemáticos de todos os tempos', o escritor e divulgador da ciência Ian Stewart, apresenta um panorama da...
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